Domingo, cinco de outubro do fatídico ano de dois mil e oito. Eis que saio em minha jornada matinal em busca da melhor representação para a aliança. Tudo caminhava conforme o planejado... Minha nave estava em boas condições. Encontrei alguns ruídos pelo caminho, mas nada que abalasse a saída. Quando sai de órbita deparo com corpos esparramados no espaço! O que antes era negro com traços amarelos muito bem delineados ficou branco! Movido pela imensa curiosidade fui impelido a descobrir que a desordem cósmica era aquela. Sai de minha nave, impelido por uma força ainda indescritível, e percebi que o composto ainda misterioso eram pedaços de corpos, cabeças e troncos unidos... mortos... imóveis...
Assustado, pensei...
Guerra estamos em guerra!!!
Continuei meu caminho até chegar ao local sagrado, contemplando os defuntos que se amontoavam por todas as partes, não ousei tocá-los! O medo de ser contaminado e acabar me juntando a aquilo, era terrível. No meio do caminho... (bem não era bem uma pedra)... tinha um vendedor de corpos que ofereceu, assim como quem não quer nada, uma cabeça... Saí correndo assustado...
Finalmente, depois de desbravar os montes, cheguei ao meu destino.
Refleti...
Fotografei...
Votei...
Voltei...
Em casa percebi...
E daí?!
2 comentários:
hauahauh Pedro, gosto da sua poesia, menino!
ADOREI sua poesia, rapaz =D
E quanto ao comentário que você me deixou: sim, sei.
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