A primeira postagem deve ser a mais difícil, fico imaginando qual foi o primeiro BLOG a ser escrito. Imagine a solidão de uma pessoa ao começar a expor suas idéias pelo mundo sem saber se daria certo ou não?! E o medo?!
E não é que deu! A grande dúvida da humanidade, no presente momento, é se existem mais BLOGS ou grãos de areia em uma praia.
Talvez hoje esse indivíduo olhe para trás nesse universo que ele mesmo começou e se orgulhe, imagine ser você! O BIG BANG de todos os BLOGS.
Mas agora eu que nunca fui de escrever, por falta de habilidade e de prática, fui incitado por um grupo de amigos a começar o tal Tratado do Terceiro Andar, no começo pensei: “Ah só mais um BLOG no meio de tantos”, mas depois veio aquilo, “por que não?! Pode ser divertido” Não estou perdendo nada, tudo bem que ganhar também não. Mas aqui estou tentando escrever algo interessante para colocar nesse espaço que me foi consentido.
E...
BOOM!!!
Deparei-me com a dificuldade maior, a falta de criatividade, a falta de ter algo interessante para ser lido por alguém, meus amigos, uns mais jornalistas, outros mais publicitários, conseguem transformar uma simples frase em um epíteto homérico, e eu o que!? Nada... Nem uma centelha ou rastilho do que quer que seja algo interessante para postar aqui. E o medo de errar e escrever besteiras nas quais só servirão para rirem de mim que está com medo de começar algo novo, um simples BLOG!
Ter medo de arriscar, ter medo de escrever, ter medo de botar para fora aquela tempestade de idéias que povoa e continua a nos povoar a mente. Medo, talvez, o maior dos empecilhos da humanidade.
Imagine se Napoleão ou Alexandre, grandes, tivessem medo de guerrear e dominar?! O mundo não teria história, para falar a verdade o mundo não seria mundo, seria outro mundo. E se os gregos tivessem medo de filosofar e desmistificar a sua própria mitologia? Com certeza ainda estaríamos acreditando na fúria dos deuses (isso explicaria muita coisa que acontece no mundo), mas não! Eles pensaram e foram muito além, reinventaram a si mesmos e todo um pensamento ocidental. E se Jeanne D'Arc tivesse medo dos ingleses? Os franceses não teriam uma heroína de guerra. E assim, a história foi sendo povoada por corajosos, estes sim, nunca tiveram medo de arriscar.
Minúsculo perto de Alexandre. Muito menos ambicioso que Napoleão. Burro, sim burro, perto dos gregos. E muito menos corajoso que Jeanne D’Arc. Porém, estou aqui, pondo minha cara a tapa, para rirem ou debocharem de mim. Mas estou aqui! Afinal, medo de arriscar e de fazer algo novo só tem um nome: criatividade.
[TZU, Sun – A Arte da Guerra]
3 comentários:
Jesus amado, Pedro Célio!
Medos parecidos com os meus e um texto um tanto quanto patriciesco (dramático e excelente!).
Acho que pra um "medroso", você se saiu muito bem, viu?! (isso vindo de mim, que não sei se fico mais constrangida pra receber ou pra fazer elogios...)
Célio!
Simplesmente o primeiro post mais sensacional de todos os tempos. Se o tratado fosse uma competição eu deletaria O Nogueiro de imediato, venderia o computador e trancaria minha matrícula. Viraria engenheiro. Considere isso um elogio grande =D.
Todos temos medo, caro, e já dizia o Shakespeare da internet - que nunca vamos saber se é o mesmo de Romeu e Hamlet - "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar" (eu creio que não seja ele, mas vá lá, gosto da frase assim mesmo).
Acompanharei sua jornada por aqui. Até breve!
Como dá orgulho de quem vence seus próprios medos!
texto excelente... um passo de cada vez!
por isso q eu sou sua fã ;D
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